Em menos de 15 anos, a Internet – e com ela o ambiente em rede a longa
distancia – surgiu como uma nova ferramenta de comunicação acessível a usuários
domésticos e empresariais.
Saltando do uso restrito a
alguns poucos pesquisadores enclausurados em sombrios centros de pesquisa.
Trata-se de um fenômeno espantoso,
ainda mais por não ter sido promovido, difundido ou controlado por governo ou
empresas.
Hoje, é impossível explicar a
Internet com os óculos e conceitos do passado.
U m dos que valorizam esta outra
e relevante história é mo sociólogo espanhol Manuel Castells, em seu livro A Galáxia
da Internet.
E o filósofo francês Pierre
Lévy, o mais lúcido estudioso do assunto.
Este exército silencioso e invisível
de usuários articuladores está aí, desenvolvendo, divulgando, comentando,
distribuindo, defendendo, multiplicando, construindo um novo ambiente de comunicação,
inovação e conhecimento.
Estas comunidades em rede são o
epicentro dos projetos inovadores do futuro.
Hoje, existe a nova
possibilidade da comunicação horizontal – que, como veremos, passará a dar mais
uma opção ao ser humano, nos possibilitando uma forma multidirecional de
interação.
Este novo paradigma de comunicação
começou de forma intensa e promissora em pequenos ambientes inovadores e tem se
alastrado para grupos maiores.
O novo ambiente de rede permite,
viabiliza e deixa brechas para que este espaço de comunicação floresça.
Estimular um projeto de gestão
de conhecimento verticalizado não torna os participantes mais aptos a enfrentar
os desafios de inovação colocados pelo cenário atual.
A rede simplesmente propicia uma
nova forma de se comunicar e gerar conhecimento.
Pela primeira vez na história da
humanidade, temos um ambiente que permite a comunicação multidirecional à
distancia e em escala global. E se massifica o espaço da troca em rede do
muitos para muitos.
É um desejo legítimo do ser
humano: sempre ir a diante, pois quanto mais interativos formos, mais
exigiremos interatividade no futuro
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