quarta-feira, 6 de junho de 2012

Pingos nos is: a importância das comunidades em rede


Em menos de 15 anos, a Internet – e com ela o ambiente em rede a longa distancia – surgiu como uma nova ferramenta de comunicação acessível a usuários domésticos e empresariais.
                Saltando do uso restrito a alguns poucos pesquisadores enclausurados em sombrios centros de pesquisa.
                Trata-se de um fenômeno espantoso, ainda mais por não ter sido promovido, difundido ou controlado por governo ou empresas.
                Hoje, é impossível explicar a Internet com os óculos e conceitos do passado.
                U m dos que valorizam esta outra e relevante história é mo sociólogo espanhol Manuel Castells, em seu livro A Galáxia da Internet.
                E o filósofo francês Pierre Lévy, o mais lúcido estudioso do assunto.
                Este exército silencioso e invisível de usuários articuladores está aí, desenvolvendo, divulgando, comentando, distribuindo, defendendo, multiplicando, construindo um novo ambiente de comunicação, inovação e conhecimento.
                Estas comunidades em rede são o epicentro dos projetos inovadores do futuro.
                Hoje, existe a nova possibilidade da comunicação horizontal – que, como veremos, passará a dar mais uma opção ao ser humano, nos possibilitando uma forma multidirecional de interação.
                Este novo paradigma de comunicação começou de forma intensa e promissora em pequenos ambientes inovadores e tem se alastrado para grupos maiores.
                O novo ambiente de rede permite, viabiliza e deixa brechas para que este espaço de comunicação floresça.
                Estimular um projeto de gestão de conhecimento verticalizado não torna os participantes mais aptos a enfrentar os desafios de inovação colocados pelo cenário atual.
                A rede simplesmente propicia uma nova forma de se comunicar e gerar conhecimento.
                Pela primeira vez na história da humanidade, temos um ambiente que permite a comunicação multidirecional à distancia e em escala global. E se massifica o espaço da troca em rede do muitos para muitos.
                É um desejo legítimo do ser humano: sempre ir a diante, pois quanto mais interativos formos, mais exigiremos interatividade no futuro   

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